BOVESPA:

Nos investimentos em ações não existem mágica. Não é um bicho de sete cabeças e também não é a fórmula mágica para se enriquecer. Que fique bem claro, já no início deste texto que, investimentos em ações são investimentos, não são jogos de apostas.

Existem diversas estratégias para investimentos em bolsa de valores, mas todas elas se baseando em análise gráfica/técnica e análise fundamentalista. Vamos citar aqui uma estratégia simples, mas eficaz, que utiliza análise técnica/gráfica com análise fundamentalista.

O Ponto Chave e o
Grande Problema no Início

O grande ponto chave do investimento é a combinação do montante investido com os juros da aplicação, ou seja, você pode ser o melhor investimento do mundo, se você não tiver dinheiro para investir, não conseguirá obter um bom rendimento.

Com isso, surge o grande problema de todo investidor no início de seus investimentos: O montante para aplicação. Aqui começa nossa estratégia para se tornar um investidor de sucesso, de maneira simples. Ao invés de esperar um grande acontecimento(uma venda de um bem, ou coisa parecida) para se ter um montante considerável para investir, comece a investir mensalmente. Ainda que o valor seja baixo( R$400,00 , R$500,00 ), você deve se disciplinar a todo mês depositar uma quantia para aumentar seu capital investido.

Teoria de Alavancamento de seu Investimento

Não sei se o termo alavancar seria o mais correto para se usar, porque alavancar é fazer dinheiro com capital de terceiros.. Um exemplo simples: empresas tomam dinheiro emprestado a juros baixos e conseguem rendimentos altos. Mas, na prática, acabará que você estará alavancando mesmo. Funciona mais ou menos assim:

Primeiramente você deverá focar em pouquíssimas empresas. Acompanhar o universo de uma empresa é extremamente complexo, imagine de várias empresas. Não é errado diversificar, mas seus resultados também serão menores.

Aprenda a analisar uma empresa, peneirando o mercado num todo, até que se encontre uma que te chame a atenção, observando seu balanço, observando seus últimos resultados, assim como fazia graham. Observe também seu nível de endividamento.

Um exemplo de Análise

Um exemplo? Supondo então que, após uma análise fundamentalista e um estudo minucioso sobre as empresas, você resolve investir no Banco do Brasil. Aqui temos uma análise rápida do banco do brasil: GuiaInvest.

Supondo que sua análise do Banco do Brasil foi feita, por ser uma empresa que está com ações a preço de banana(olhando pelo lado fundamentalista) e por ser uma empresa extremamente sólida(se o banco do brasil um dia tiver que fechar é porque estamos em pleno apocalipse rsrsrsrs). Além disso, nos últimos anos, os resultados do Banco do Brasil tem sido fantásticos.

Escolhida a empresa, o próximo passo e começar a acompanhar graficamente esta empresa, utilizando médias móveis exponenciais, retas de suporte e resistências e MACD. Não precisa de mais nada.

Resumindo esta Estratégia
A estratégia é bem simples.. Você selecionou a empresa que deseja investir, conforme o exemplo acima do Banco do Brasil, então agora a estratégia para alavancar é bem simples: O mercado, querendo ou não, terá altos e baixos, o tempo todo.. Sempre oscilando.. Não importa quão boa seja a empresa, sempre terá altos e baixos.. A estratégia é: primeiramente entenda o momento de mercado da empresa.. Estamos num momento favorável? Depois, graficamente, identifique a tendência atual da empresa. Se estiver em um canal de alta, observe o MACD e as médias móveis para identificar o melhor momento de compra.. Lembre-se: Lucra muito, quem compra bem!

Como estamos movimentando pouco dinheiro, a estratégia é: assim que estivermos no topo do MACD ou, a ponto de enfrentar uma forte resistência, venda. Simples assim. Sem segredos. Respeitando de perto o MACD e as linhas que definem a tendência. Cada operação deverá utilizar o tempo necessário para obter um bom lucro, mas sem forçar a barra. Estude sua empresa e obterá resultados do tipo 6, 7% em um mês.

Isso se chama foco! Você está focando uma empresa, que por sinal, você escolheu por ser uma empresa que vem dando certo nos últimos anos(segundo análise fundamentalista) e observando de perto suas notícias. Escolhido a empresa, você está focando seus resultados recentes e "surfando" na onda especulativa do mercado. Concordo em investir assim? Para ser sincero, não. Mas, no começo, enquanto seu capital é curto, pode ser uma boa estratégia, principalmente por não envolver imposto de renda e será ainda melhor, se você aliar esta estratégia à uma corretora que não esteja cobrando corretagem.
Como funciona a bolsa de valores?
"Vendo! Compro! Fechado!" Isso é o que mais se ouve numa bolsa de valores. À primeira vista, o circo financeiro parece indecifrável. Mas o mercado acionário não é tão complicado.

Tudo começa quando uma empresa decide lançar ações ao público. Isso se chama abrir o capital. Essa iniciativa atrai novos acionistas que injetam dinheiro na empresa. Em caso de lucro, bom para todos. Se houver prejuízo, as perdas também são divididas proporcionalmente. Mas para participar das apostas na bolsa, a companhia precisa primeiro credenciar-se em uma corretora de valores. Essas instituições estão por trás de todas as negociações, fazendo as transações para quem quer investir em ações e mantendo a bolsa financeiramente.

Hoje, essa negociação de compra e venda pode ser feita de duas maneiras: no pregão físico ou no eletrônico. O pregão físico é o tradicional, o da gritaria no saguão da bolsa. Mas esse sistema "viva-voz" vem perdendo espaço para o pregão eletrônico, que em 2004 foi responsável por 90% dos negócios da Bovespa - a bolsa paulista. "A tendência é que o pregão físico seja extinto. A formação de blocos econômicos dificulta os negócios em um só lugar. Prova disso é a Bovespa, que já teve quase mil operadores e hoje não chega a ter cem", diz o ex-operador José Budeu.

Outra grande vantagem do pregão eletrônico é a agilidade das negociações, que são feitas via internet. Um programa de computador em que as corretoras conversam entre si em tempo real é suficiente para fechar os negócios. A desvantagem é que, por enquanto, nem todas as operações de compra e venda podem ser feitas por esse sistema. O que garante, pelo menos por mais alguns anos, a manutenção da gritaria nos velhos saguões das bolsas.

UM LUGAR CHEIO DE AÇÃO Operadores dominam o pregão e podem ser acompanhados de perto pelos investidores

PIT STOP INFORMATIVO Com design futurista, as espaçonaves são terminais de consulta das informações do mercado acionário. Há duas delas, com três computadores cada, para auxiliar quem trabalha no pregão. Os equipamentos oferecem apenas dados sobre a Bovespa. Nada de outras bolsas, internet, e-mail...

NEGÓCIO FECHADO

Os postos são locais em que todas as operações de compra e venda são registradas. São balcões aonde os operadores levam seus boletos com as informações das transações. Lá, fiscais registram as operações, que rapidamente aparecem atualizadas nos terminais e no painel eletrônico.

AMIZADE COLORIDA

Os auxiliares de pregão são funcionários das corretoras que ajudam os operadores. Eles são identificados pelos jalecos laranjas e são pau pra toda obra: tanto podem dar uma mão no preenchimento dos boletos de compra e venda de ações, como levar um copo d'água para o operador.

POSTO DE COMANDO

O púlpito é o local onde o diretor do pregão dá as ordens de início e fim do horário de negociações na bolsa - às 10h e 16h45, respectivamente. O diretor do pregão é o chefão do local e durante o expediente só volta ao púlpito se alguma coisa nas operações diárias não estiver correndo bem.

ARQUIBANCADA EM ALTA

A redoma de vidro acima do pregão não poderia ter nome mais adequado: aquário. É um lugar com livre circulação de pessoas e de onde se tem uma visão privilegiada. Investidores, principalmente aposentados, observam o pregão e verificam a situação das ações em terminais ali instalados

NA LÍNGUA DO MERCADO

Pelo painel eletrônico dá para acompanhar o desempenho das ações. É fácil decifrá-lo:

ATIVO: Nome da empresa e o tipo de ação - um # indica que ela faz parte do Índice Bovespa (Ibovespa)

ÚLTIMO: Valor, em reais, das ações naquele momento

OSC: Oscilação da ação em pontos percentuais - se estiver em verde, está em alta; vermelho é sinal de queda

NEG: Número de negócios feitos no dia

PASTOR FINANCEIRO

Como um pastor, um operador da bolsa é um pregador. Um fala de Deus e o outro, de negócios, mas a gritaria é a mesma. O operador berra tanto porque é obrigado a dizer em voz alta o valor e a quantidade de ações que está negociando - ou seja, apregoa os valores, daí o nome pregão. Quando outro operador aceita a oferta é só gritar: "Negócio fechado!"

DO OUTRO LADO DA LINHA Com quem os operadores tanto falam ao telefone? Com o escritório da corretora para a qual eles trabalham. As corretoras recebem as ordens de compra ou venda de ações de seus clientes (os investidores) e as repassam para o operador no pregão.


Conheça as diferenças entre os indicadores de dividend yield e dividend payout


Para muitos investidores, principalmente aqueles de perfil mais conservador, a escolha do melhor investimento no mercado de ações passa pela análise da política de dividendos da empresa.

Além de ser um importante indicador de como a empresa se relaciona com seus acionistas, a distribuição de proventos em dinheiro, como dividendos ou juros sobre o capital próprio, pode impulsionar de forma significativa a rentabilidade do investimento em ações.

Para analisar e comparar as políticas de distribuição de diversas empresas, dois indicadores são bastante utilizados: o dividend payout, ou proporção de pagamento de dividendos, e o dividend yield, ou retorno de dividendos. Neste contexto, vale a pena explicar as diferenças entre eles.

Dividend payout
O dividend payout é um importante indicador da política de dividendos de uma empresa. Ele é calculado como a proporção dos lucros da empresa que são distribuídos na forma de proventos em dinheiro e, em geral, é determinado pela própria empresa, em seus estatutos.

Assim, uma empresa que aplica uma política de payout de 50%, irá distribuir aos seus acionistas metade dos lucros obtidos em um determinado período. Por exemplo, a Cemig, estatal mineira no segmento de energia elétrica adotou em 2004 uma política de payout de 50%. Isso significa que metade do lucro líquido da empresa será distribuída aos acionistas, com o restante sendo retido para diversos fins, principalmente o financiamento de novos investimentos.

Em geral, o dividend payout varia de acordo com o estágio de evolução e as oportunidades de investimento de cada companhia. Em geral, as empresas mais maduras e com menos necessidade de investimentos costumam distribuir uma parcela maior de seus lucros na forma de proventos. No mercado brasileiro, podemos citar como exemplos desse tipo de empresa a Telesp e a Souza Cruz. Já empresas em expansão tendem a pagar uma parcela menor, pois utilizam os recursos para suportar seus planos de investimento e expansão.

Dividend yield
Já o dividend yield não trabalha somente com os dados referentes a quanto foi distribuído em proventos, mas avalia o quanto isso representa em relação ao preço da ação. De certa forma, o conceito é similar ao utilizado no mercado de renda fixa, onde o montante pago em juros representa uma proporção do montante investido, ou seja, a taxa de juro.

No caso do dividend yield, ou retorno de dividendos, o indicador é calculado em duas etapas. Inicialmente, são acumulados todos os proventos pagos em um determinado período, sendo mais comum os últimos doze meses. Assim, se nos últimos doze meses a empresa pagou dividendos de R$ 1,00 por ação e juros sobre o capital próprio de R$ 1,50, o acumulado é de R$ 2,50 por ação.

A segunda etapa consiste em comparar o que este valor representa em relação ao valor da ação. Se o papel está sendo negociado a R$ 25,00, o retorno de dividendos é de 10%, ou seja, os R$ 2,50 pagos em proventos nos últimos doze meses divididos pelo valor da ação (R$ 25,00). Deste modo, pode ser avaliado o quanto, em termos relativos, a ação rendeu em proventos para seus acionistas.

Vale a pena analisar os dois indicadores
Assim, para escolher o melhor papel em termos de distribuição de proventos, vale a pena acompanhar os dois indicadores. Para ser beneficiado pelo payout, o investidor tem que analisar ações com uma previsão de lucro por ação elevado e também com uma proporção de distribuição atraente.

Já o dividend yield pode ser distorcido por diversos fatores, principalmente fortes valorizações ou quedas da ação. Imagine no exemplo anterior que os papéis da empresa que pagou R$ 2,50 em proventos não valham mais R$ 25,00, mas R$ 12,50. Isso indicaria um retorno de dividendos de 20%, porém causado não por uma maior distribuição de proventos, mas sim por uma queda na cotação da ação, o que certamente distorce a comparação!




Conheça as diferenças entre os indicadores de dividend yield e dividend payout


Para muitos investidores, principalmente aqueles de perfil mais conservador, a escolha do melhor investimento no mercado de ações passa pela análise da política de dividendos da empresa.

Além de ser um importante indicador de como a empresa se relaciona com seus acionistas, a distribuição de proventos em dinheiro, como dividendos ou juros sobre o capital próprio, pode impulsionar de forma significativa a rentabilidade do investimento em ações.

Para analisar e comparar as políticas de distribuição de diversas empresas, dois indicadores são bastante utilizados: o dividend payout, ou proporção de pagamento de dividendos, e o dividend yield, ou retorno de dividendos. Neste contexto, vale a pena explicar as diferenças entre eles.

Dividend payout
O dividend payout é um importante indicador da política de dividendos de uma empresa. Ele é calculado como a proporção dos lucros da empresa que são distribuídos na forma de proventos em dinheiro e, em geral, é determinado pela própria empresa, em seus estatutos.

Assim, uma empresa que aplica uma política de payout de 50%, irá distribuir aos seus acionistas metade dos lucros obtidos em um determinado período. Por exemplo, a Cemig, estatal mineira no segmento de energia elétrica adotou em 2004 uma política de payout de 50%. Isso significa que metade do lucro líquido da empresa será distribuída aos acionistas, com o restante sendo retido para diversos fins, principalmente o financiamento de novos investimentos.

Em geral, o dividend payout varia de acordo com o estágio de evolução e as oportunidades de investimento de cada companhia. Em geral, as empresas mais maduras e com menos necessidade de investimentos costumam distribuir uma parcela maior de seus lucros na forma de proventos. No mercado brasileiro, podemos citar como exemplos desse tipo de empresa a Telesp e a Souza Cruz. Já empresas em expansão tendem a pagar uma parcela menor, pois utilizam os recursos para suportar seus planos de investimento e expansão.

Dividend yield
Já o dividend yield não trabalha somente com os dados referentes a quanto foi distribuído em proventos, mas avalia o quanto isso representa em relação ao preço da ação. De certa forma, o conceito é similar ao utilizado no mercado de renda fixa, onde o montante pago em juros representa uma proporção do montante investido, ou seja, a taxa de juro.

No caso do dividend yield, ou retorno de dividendos, o indicador é calculado em duas etapas. Inicialmente, são acumulados todos os proventos pagos em um determinado período, sendo mais comum os últimos doze meses. Assim, se nos últimos doze meses a empresa pagou dividendos de R$ 1,00 por ação e juros sobre o capital próprio de R$ 1,50, o acumulado é de R$ 2,50 por ação.

A segunda etapa consiste em comparar o que este valor representa em relação ao valor da ação. Se o papel está sendo negociado a R$ 25,00, o retorno de dividendos é de 10%, ou seja, os R$ 2,50 pagos em proventos nos últimos doze meses divididos pelo valor da ação (R$ 25,00). Deste modo, pode ser avaliado o quanto, em termos relativos, a ação rendeu em proventos para seus acionistas.

Vale a pena analisar os dois indicadores
Assim, para escolher o melhor papel em termos de distribuição de proventos, vale a pena acompanhar os dois indicadores. Para ser beneficiado pelo payout, o investidor tem que analisar ações com uma previsão de lucro por ação elevado e também com uma proporção de distribuição atraente.

Já o dividend yield pode ser distorcido por diversos fatores, principalmente fortes valorizações ou quedas da ação. Imagine no exemplo anterior que os papéis da empresa que pagou R$ 2,50 em proventos não valham mais R$ 25,00, mas R$ 12,50. Isso indicaria um retorno de dividendos de 20%, porém causado não por uma maior distribuição de proventos, mas sim por uma queda na cotação da ação, o que certamente distorce a comparação!

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