O BNDES vai entrar no mercado de
moedas virtuais e lançará nas próximas semanas o Trubudget, segundo
o diretor de planejamento do banco, Carlos Costa, nesta quinta-feira. A criptomoeda deve ser implementada a
partir de maio e vai valer apenas para operações realizadas pelo próprio banco
de fomento. A ideia é que ela possa ser usada pelos tomadores de crédito do
BNDES para pagar seus fornecedores.
A moeda do BNDES deve ser inaugurada com operações envolvendo o Fundo
Amazônia, criado ainda no governo do PT para apoiar iniciativas
sustentáveis e de preservação da Amazônia brasileira.
O fundo Amazônia é gerido pelo BNDES e tem países da Europa como
principais patrocinadores. “Será uma operação totalmente lastreava em 100 por
cento e só para operações do banco (e não agentes financiadores) e inicialmente
deve valer para algumas operações selecionadas do Fundo Amazônia”, disse Costa.
O diretor ressaltou que a entrada no banco no mercado de moedas
virtuais dará mais transparência às operações do banco uma vez que os recursos
emprestados poderão ser monitorados eletronicamente pelo BNDES. “Queremos
que o banco migre para o século 21”, disse o executivo.
A plataforma tecnológica para viabilizar a moeda digital foi
desenvolvida em parceria com o banco alemão KfW.
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